História de Nossa Senhora de Guadalupe

A aparição
Estava o índio Juan Diego no campo. Ele sofria por causa da grava enfermidade de seu tio a quem muito amava. Juan rezava por seu tio quando teve a visão de uma mulher com seu manto todo reluzente. Ela o chamou por seu nome e disse em nauátle, a língua asteca: Juan Diego, não deixe o seu coração perturbado. Eu não estou aqui? Não temas esta enfermidade ou angústia. Eu não sou sua Mãe? Você não esta sob minha proteção?
A Senhora pediu, então, que o índio fosse revelar sua mensagem ao Bispo local. A mensagem de que Ela iria acabar com a serpente de pedra, e que o povo do México iria parar com os holocaustos e se converter a Jesus Cristo. Além disso, deveria ser construída uma Igreja no local das aparições.

O primeiro Milagre
O Bispo não acreditou no índio, mas ordenou que ele pedisse um sinal à Senhora para provar a veracidade da história. Quando Juan Diego voltou para o campo, Nossa Senhora de Guadalupe apareceu novamente a ele. Este lhe contou sobre a desconfiança do Bispo, porque Maria tinha pedido que fosse construída também uma grande igreja naquele local.
Maria sorrindo, pediu a Juan Diego que subisse ao monte e enchesse seu poncho com flores. Era inverno. A neve recobria os campos. Naquela época, não nasciam flores naquela região do México. Juan Diego sabia disso. Porém, mesmo assim obedeceu. Chegando ao alto do monte em meio à neve, ele achou uma grande quantidade de flores cheias de grande beleza. Ele apanhou muitas flores, encheu seu poncho e foi levá-las ao Bispo.

O Segundo Milagre
Com dificuldade Juan Diego foi recebido pelo Bispo. Ele tinha seu poncho ou sua Tilma, dobrado cheio de rosas. Então, ele abriu a tilma e as flores caíram no chão. Quando o Bispo viu, ainda não acreditou. Então, para espanto de todos os que estavam na sala, no poncho do índio estava estampada a bela imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, como o índio tinha revelado ao Bispo. Todos na sala acreditaram, inclusive o bispo. Desse momento em diante, tudo mudou.
O fato causou grande comoção em todo o povo mexicano. Logo foi construída uma grande Igreja no local indicado por Nossa Senhora e o poncho de Juan Diego com a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe impressa foi levado para ser venerado. Guadalupe se tornou o grande Santuário do México, e a devoção a Nossa Senhora de Guadalupe se estendeu por toda América Latina. Em 1979, o Papa João Paulo II consagrou Nossa Senhora de Guadalupe, como Padroeira da América Latina.

Basílica Velha

A Antiga Basílica de Guadalupe, conhecida oficialmente como "Templo Expiatorio a Cristo Rey", é o primeiro templo católico dedicado à Virgem de Guadalupe. Começou a ser construída em 1531 e foi concluída em 1709 foi projetado por Pedro de Arrieta. O interior é decorado em mármore com duas estátuas de Juan Diego e do Frei Juan de Zumárraga. Foi consagrada basílica em 1904 pelo Papa Pio X. As vestes de Juan Diego ficaram abrigadas na Igreja até 1974.
Em 1921 uma bomba foi implantada no altar da Basílica por um ativista anticlérico que conseguiu explodir parte do templo causando enormes prejuízos à Arquidiocese da Cidade do México.
Na década de 70, foi descoberto o afundamento do terreno e um novo templo teve de ser planejado. Já em 1979, o Instituto Nacional de Antropologia e Historia (INAH), em parceria com a Igreja Católica mexicana, iniciou um trabalho arqueológico para tentar restaurar o chão da igreja e impedir a perda de artefatos importantes. O INAH já havia trabalhado com a Catedral Metropolitana da Cidade do México e com a Torre de Pisa.
Embora ainda não tenham sido finalizados os trabalhos na Basílica, a primeira etapa da restauração já foi concluída com sucesso em 2000. A basílica foi reaberta em 2001 e celebra o Santíssimo Sacramento todos os dias.

Basílica Nova

A Basílica da Nossa Senhora de Guadalupe é o segundo santuário católico mais visitado no mundo, perdendo somente para a Basílica de São Pedro. A Basílica de Guadalupe recebe mais de 20 milhões de visitantes ao longo do ano e inumeráveis peregrinações de todo o México, tendo inclusive, superado a Basílica de São Pedro em número de visitantes no ano de 2006.
A Basílica de Guadalupe, ao ser declarada santuário nacional do México e basílica menor pelo Vaticano, tornou-se um dos primeiros santuários marianos da América Latina. O principal acesso à Basílica é por “La Villa de Guadalupe”, conhecida popularmente como “La Villita”, e fica no norte da cidade do México.

Esta moderna basílica foi construída na década de 1970, projetada pelo arquiteto Pedro Ramírez Vázquez (que também projetou o Estádio Azteca). Foi idealizada em estilo moderno e viabiliza permitir uma vista total do altar para os que estão no interior. A estrutura é suportada por 350 pilares e pode abrigar 10 mil pessoas no interior. No entanto, em celebrações especiais são colocados assentos adicionais e a capacidade chega a até 40 mil lugares.[1]
A Basílica Nova abriga ainda, em seu interior, a tilma de Juan Diego Cuauhtlatoatzin com a estampa de Nossa Senhora de Guadalupe.

O Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe é uma basílica menor da Igreja Católica e santuário nacional do México. Dedicado à Virgem de Guadalupe, está localizado no Monte do Tepeyac, na Cidade do México. É considerado o principal templo da Igreja Católica no continente americano e um dos mais visitados do mundo, recebendo cerca de 20 milhões de fiéis anualmente.
O santuário é composto de várias igrejas e capelas, dentre elas as duas basílicas, uma do século XVI, e outra de 1974, cujo projeto é do arquiteto mexicano Pedro Ramírez Vásquez. Esta nova basílica foi construída em razão do afundamento da Antiga devido ao terreno movediço, pois a Cidade do México foi construída em cima de um lago aterrado, o Lago de Texcoco.